segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Porque este post não tem nome.

Porque eu tô com cara de dúvida, esta foto ganhou o topo.


Porque eu vou me tornar pugilista, nunca mais vou sentir essa dor. Porque eu terei golpes mortais para afastá-la. Porque todas as lembranças durarão somente o necessário pra que eu seja considerado normal, não tempo demais pra que isso se torne o meu natural. Porque as lembranças nos aprisionam, isso nunca é bom. Porque os homens altos continuarão sendo os mais bem sucedidos, não quero mais negligenciar meu futuro. Cantar música bem alto sempre vai fazer sentido. Porque esperar atrai dor, isso é dispensável. A Venezuela nem é tão legal assim, nem o Carimbó meu ritmo favorito, assim como o verde tá saindo da minha vida. Eu não quero mais chamar essa espera de maturidade, porque maturidade não tem que ser assim. Porque eu não quero mais ter que procurar, não tenho mais que ser outro. Porque eu gosto muito mesmo de Los Hermanos, só nisso tu continuas aqui. Porque eu sou escorpiano, atirar coisas é meu hobby. Porque o Mormaço vai continuar sendo legal aos domingos, aceito qualquer convite pra ir por lá. Porque vou seguir batendo papo no msn, todo mundo vai continuar sabendo da minha vida amorosa, e eu vou ouvir a todos os conselhos mesmo fazendo só o que eu achar melhor. Porque eu já me reinventei outras vezes e nunca teve fim, sou mais forte hoje e não tomo mais tanto café assim. Porque eu não tenho proposta alguma de estágio, não gosto mais de gato como antigamente. Porque o futuro não estava nas cartas e sim nas minhas mãos,vou procurar uma quiromante. Porque eu quero construir um “sim”, vou dar as costas pra todo os ensinamentos deixados pelo "não". Porque o Nando ainda vai fazer com que tudo doa toda vez que eu escutá-lo, sempre vão existir músicas dele no meu caminho, embora, eu não as queira mais fazendo sentido. Porque os cordões Kayapó com pena de arara ainda serão magníficos, eu não preciso ter um. Porque eu tenho úlcera nervosa, não tenho dormido direito.



Porque meu blog reflete o que eu sinto, nunca vai fazer sentido.



Criaturas, abraços.