terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Perro Loco ~




                                              Magritte - 1940






Cachorros ao sol.




Com a cabeça no sonho e o coração cheio de leões, ele segue no que mais parece uma batalha.


 Cheio de rezas, cuidados de mãe e pizzas de amigo,  atravessa a cidade de Pedreira Condor, sem hesitações, com a cegueira que tem os bravos de coração.




Ass: Brave Heart

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Coração Valente - A origem






Massa de modelar;
Cartolina; Canetinha;
Otorrino; Dor de ouvido; Natação.
Educação Física; Ciências Sociais; Judô;
Biotônico Fontoura; Mountain bike; Dever de casa;
Vídeo-Game; Tinta guache; Polícia e ladrão; Power Rangers;
Castanholeira; Ziraldo; Piscina no pátio; Acordar cedo, INFÂNCIA.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Plano B





Mesmo que o meu amor alcance a todos os cães do mundo, ainda serei aquele que vai derrubar o seu celular pela primeira vez.

E eu vou ser tudo, ao mesmo tempo. Então eu serei o seu tempo.

E tudo se parecerá com um vício, todo o ritmo mudará. Sempre um bom motivo pra telefonar.

 Não haverá filme ruim, nem só abraços, ou, mau tempo. Contaremos com ajuda de Ganesha.


Adotaremos um gato de rua e não haverá coincidências, tudo será combinado.

Usaremos a mesma caneca e, o provisório será o melhor de nós, pois há muito tempo já decidimos pelo plano B.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sentimental.

Viva La Vida - Frida Kahlo



  E teve também aquela promessa de "muito chocolate", mas nem isso trouxe as respostas. Chocolate não traz resposta.

  Mesmo antes, o amor não era uma "necessidade". Aliás, o amor, o amor é um gato. Chega, fica um tempo, levanta e vai embora.



Pedro Lee.

domingo, 12 de setembro de 2010

"Wake up alone." Sem a ideia de você.



Foto por @Senhorita_i


Sinto-me completo com as tuas promessas. Promessa de um banho juntos, promessa de um pedido de namoro, futuro.

 Esvazio de compromissos a minha sexta-feira e corro pra tua piscina. Minha alma flutua nessa água toda. O alarme soou e eu não quis ouvir. 

Tarde demais, agora já não pareço comigo, racional e interessante.

Você nunca esteve aqui e o perigo do abandono nunca foi real. Correr pra longe não é mais uma opção.

Avante!


sábado, 3 de julho de 2010

O Projeto




Aqui dentro, eu sou só minha alma.
Alma que gosta de namorar e tomar café;

Meu coração mesmo mora fora de mim.
Meu coração é minha mãe, que me lembra de visitar a vovó de vez em quando.

É sofrer um desamor (e até mesmo antes disso) pra eu perceber que a minha consciência também é exterior a mim: Meus amigos.  
Amigos que me salvam de mim mesmo.


Criaturas, EU sou um projeto.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Simples de coração.

"Você vem sempre aqui?"


Caminhadas ao sol, o humor que tiver pro dia, livres de qualquer regulamento. A  amizade segue se exibindo.

Ele com o Capeta na boca, ela vestindo Prada.

Ela empresta uns DVDs e algum sentido à vida dele.

Ele só faz barulho.

Ela detesta os apelidos e ele só sabe gostar assim.

Ele acredita nos poderes curativos do Toddy light que ela faz, por isso volta sempre.

Ela chora assistindo filmes com cachorro e nisso eles são parecidos.



Aí, a gente casou. E tem foto antiga juntos e tudo.




Porque a gente não é muito de sentimentalidades, eu escrevi esse post.

Criatura (@Senhorita_i), beijão.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ele mesmo.

Sim, ele mesmo.

Às vezes de barba,
Malfeitor com vontade, Zeca urubu encarnado.

Mastiga-me de dentro pra fora, sem aviso. Tem a tatuagem que eu teria e fuma por nós dois.

Embota qualquer sentimento, transcende a beleza.  E tudo vai ficando sem ponta.

Brinca de obscenidades, descobre outro em mim, mas só me surpreende no Adeus.

Sem propósitos, seus passos o levam ao ponto de partida. Ele mesmo.


Criaturas, abraços (partidos).

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Um céu de brigadeiro pra ti, Mãe.

                                                                                                                                        
  Meu presente, um céu de brigadeiro. (Aquele ali sou eu!)



Eu tenho esses"bons dentes" por tua causa, meu coração fora de mim, que sou um desalmado na maioria das vezes, não por falha da tua educação.



Te amar é inevitável. Parabéns, Mãe.


Criaturas, abraços.




P.S.: A ilustração do post é uma colagem feita sob encomenda pela Renata Letícia, minha  trutona, que mantém um blog cheio de colagens bacanérimas, o  Biografia Magenta (http://biografiamagenta.blogspot.com/). 
Truta,é nóis!


quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Livre como um Deus."

O enforcado



Atravesso a rua determinado, como quem considera se atirar no rio. É como se o Diabo tivesse planejado tudo. O calor sobrenatural, o rio transbordando, e o universo nem mais conspira, mergulhar parece a única saída.

O suor ensopa mais uma camisa e eu mato a segunda aula do dia. Meus amigos todos tem horários e eu sou um desrespeito, um desacato. O único na parada de uma linha de ônibus só.

Ninguém acena pra mim, pareço um suicida e seu bilhete de morte, arquitetando um último mergulho.


Continua ...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Coração de dragão.






Essas cores me lembram um dragão.



O artista iluminado liga o notebook. Cinco reais de guaraná depois, e após visitar o supermercado como quem vai ao shopping.

Ele usou o guarda-chuva pra se proteger do sol. Sol que faz ele pensar em raspar a cabeça e  ensopa a camisa alternativa xadrez, enquanto Nando Reis reclama algum amor nos fones de ouvido.

Freddie Prinze Jr. na Sessão da Tarde faz ele lembrar da adolescência. Ele espera por telefonemas que não o levarão a lugar algum, e até a chuva que talvez caia, hoje, não o convida pra nada.



Assina, Dragonheart.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

“É como se perder de Deus, e eu não quero.”




É como depois da morte. Não se pode mais ser outra coisa além do que se é de fato. Sem poder usar um oclinhos colorido que seja, pra dissimular.

As certezas nem são muitas, mas não existe a preocupação de o telefone nunca mais tocar. Faz chuva e o mar segue tranquilo, devolvendo a cor do meu coração.

Dividir é a ordem e ninguém mais precisa ser bonito sozinho. Posso usar minhas dry fit sem culpa e calçar sempre o tênis de corrida.

Assisto a Sessão da Tarde até o final e o cheiro de pipoca chega de algum lugar da vizinhança, fazendo da tarde um “lugar” bonito.

                                                                                                 

                                                                                                         Assina, Brave Heart.

Pão de Centeio que o Diabo amassou.



Hoje, comi três pães sem manteiga por estar cansado do mesmo sabor. Cansado da monótona segurança de quem não compra nenhuma briga. Não quero mais essa paz insuportável.

Cansado da minha resistência a ideia de desabar de chorar pra convencer, como fazem os chantagistas emocionais. Hoje eu queria ter essa habilidade. 

Tô cansado do meu exibicionismo barato, dando trela pra sorte que tem os bem acompanhados. É complicado estar triste e a única camisa limpa ser aquela com um dragão, super pra cima . 



P.S.: Criaturas, esse texto nasceu na segunda-feira passada e só hoje peguei pra finalizar. Faz um clima incrível agora, cai uma chuva muito nada a ver, perto da hora do almoço, e me faz ligar a luz pra continuar escrevendo.
 Eu postei sem finalizar pra não engavetá-lo, pq eu o considero muito @pedrocriatura, muito válido, pra morrer comigo. 

- Ah, eu ouço Dia de Enero (Shakira) agora, isso me eleva.



Criaturas, sei lá, um abraço dos bons.

domingo, 4 de abril de 2010

Cores de Almodóvar...


Cores de Almodóvar; Eu não conseguiria ser tão forte assim.


Coldplay canta In my place agora. Eu rio da permissão dos bichos para fazerem o que quiserem, como o meu gato deitado na lixeira vazia, ou  quando um cachorro passa por mim, determinado que nem Quem  tem rumo certo.

Entendi que o Almodóvar fala de beleza sempre, mesmo quando me sinto chocado com seus filmes erotizados, com toda sua Má Educação.

Adiantei minha Páscoa para sexta-feira, quando o chocolate foi só um detalhe e não o inverso, cercado de amigos, experimentei bons momentos com quem eu descobrira minha segunda minha família.

Aprendi a ir ao cinema sozinho, sem levantar a bandeira da atitude independente, mantendo o respeito próprio  em níveis seguros, com uma sensação de liberdade gostosa. Sim, sim,  Liberdade gostosa.

Assiti ao filme sobre o Chico Xavier, e por preguiça, ou mesmo por achar que esse scrap, que enviei a um amigo hoje, descreve bem o que acho, eu recorto e colo ele aqui:

“Sim, quanto ao Chico. 
Olha, o filme não é dos mais bem cuidados, como as grandes produções brasileiras já são, o ator mirim é fraquinho, então eu o recomendo para as pessoas sensíveis à causa espírita, aos feitos do Chico, que independente de qualquer merda que eu escreva continua sendo O exemplo.
 Entendes a crítica?
 O filme não é um primor de enredo(roteiro, não sei qual termo usar, mas me refiro a ordem dos acontecimentos no filme), e apesar dos esforços do diretor, é como se tivesse sido feito pra quem conhece amplamente a vida do Chico, difícil ganhar um Oscar com ele, mas Tu assistirias sem  maiores reclamações.
Saí de lá desejando que a minha mãe fosse a Letícia Sabatela, ela é tão legal. Mas não rolou. Confere lá e me diz.
E sim, ele e todos os espíritos amigos (e espíritas de Belém, pq mano, a sala tava apinhada!) estavam lá, de mãos dadas.
Hahaaaahahahahah
Enfim, fica na luz! fica na luz!”

Criaturas, eu me divirto nessa vida, apesar de todas as caras tristes, fingindo que a gente não existe(né, Cazú?).

Abraços.

terça-feira, 23 de março de 2010

Sombrinhas automáticas.

Fonte da ilustração: http://desenhameumcarneiro.wordpress.com


Este post não é sobre mim.

 Não é sobre a calma das pessoas devoradoras de guaranás de rua, mesmo quando debaixo de um toró.

 Nem mesmo sobre a quietude com a qual algumas delas caminham debaixo da chuva como se nada estivesse acontecendo.

Não é sobre o quanto eu tenho ouvido Coldplay ultimamente. Ou sobre como minha mãe tem sido perversa com os meus gatos nas manhãs de segunda-feira.

Não é pra falar dos filmes do Almodóvar que eu insisti em baixar no final de semana passado. Ou dessa minha vontade descontrolada de comer pastel de rua, falar da minha gripe que já dura duas semanas, falar de solteirice, solidão, receitas de caipirinha, festas de formatura.

Eu quero falar das sombrinhas automáticas, elas sim são úteis.

Criaturas, é a gripe, abraços.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Bebo, doido.



Autodescritivo digno de Orkut nasceu ao embalo de Beba, doida, em algum Guamá/qualquer coisa - da vida:

“Uma sumidade em relacionamentos partidos. Não dirijo automóvel algum, e o que dirá meu coração, muito mais complexo, com mais marchas do que se pode conhecer numa única encarnação.”

Mais uma para a série notas avulsa; Dá uma doida e eu acordo poético de vez em quando; Ouço músicas inspiradoras nos ônibus ( ela tá beba, doida - ela tá beba, doida); O blog é meu, escrevo o que bem entendo.


SerUmaninho metido a besta.

Criatura, abraços. 

domingo, 3 de janeiro de 2010

‘Inda’ posso me apaixonar (?).

Ilustração de Pedro Fernandes: http://desenhameumcarneiro.wordpress.com




Antes , tudo era mais fácil, era só gostar de uma coisa em comum e a gente já podia casar.


- Ah, eu adoro verde.

- Sério? É minha cor favorita!


Mas então tudo se complicou. O suficiente não é o bastante, e do nada cada um segue seu caminho desacompanhado. Não é a pior das escolhas, mas sem dúvidas a mais insossa. A parceria, que torna tudo mais leve, fica pra qualquer dia. Quando der eu me aproximo.

Um exercício incrível, posto de lado por um punhado de pensamentos egoístas. Um sem número de erros são possíveis, pra que não se seja o menor dos pecadores, demonstrando ter amado pouco.

Então, sem pedir licença ou perdão, mortais que somos, vale a pena ir além. Além do que você espera pro dia, além da certeza de que o vermelho não lhe cai tão bem , ou de que no “inverno” de Belém tem que chover. Afinal, amores serão sempre amáveis, e a afobação será sempre charmosa e bem vinda aos nossos futuros amantes (quiçá).


Criaturas, a ressaca me deixa assim, abraços.