quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pro domingo eu quero...

Eu acredito é na rapaziada.

Ah, pro domingo eu não quero nada... Se bem que, no finalzinho do dia bate aquela vontade de rever Os Excêntricos Tenenbaums...


De não ter comido tudo aquilo de farofa...


De mesmo tendo comido tudo aquilo de farofa, tomar todo sorvete que eu aguentar...


De ter passado numa igreja...


De ter passeado pelo mercado vazio...


De achar no You Tube algum sucesso, pode ser antigo, não faz mal, que tenha uma letra super parecida com a minha vida, só pra eu tirar alguma frase e por no meu perfil de Orkut...


De pensar no nome das cinco crianças que serão adotadas e pensar em todo trabalho que irão render...


De abrir a porta e realmente ter um fusca esperando lá fora...


Vontade de organizar o já destrambelhado coração, do qual ninguém mais tem pena, pra que no mínimo ele volte a se sentir vermelho, porque até disso ele tem dúvidas...


De beber coca-cola pra desfazer todo mal entendido e começar uma semana magnífica.


Criaturas, não me perguntem o porquê de um post sobre domingo, numa quarta-feira. Se eu fizesse algum sentido,vocês não iriam me ler.



Abraços.

Eu tô te explicando pra te confundir,Tô te confundindo pra te esclarecer...

Criaturas comentando o blog.


O blog, voluntarioso que só ele, está mudando de direcionamento, de novo, oficialmente. O porquê do aviso?Porque agora, até eu entendi a liga torta. Antes eu não amarrava o Fala, criatura! em definição alguma, mas mesmo assim, ele tinha lá sua lógica e “cotidianiava” (de cotidiano, povo!), versava sobre os acontecimentos da minha vida, de forma engraçada. E ele versava. Era uma ida ao Café com arte, ao cinema, aventuras em um táxi lotado, tudo virando história, pra muito mais gente participar. Não, eu não estou morto. Voltei ao Café com arte mais vezes, conheci outros lugares, pessoas visitaram meu caminho, eu visitei um milhão de caminhos. Mas a inspiração que surgia, agora pedia pra eu falar de algo mais imediato (imediatamente próximo, aqui dentro), e não pôde ser diferente. Quando eu descrevia minhas desventuras em série, fazia com a mesma vontade que sinto de escrever sobre meu coração adolescente. Faz parte da minha história, não? E compartilhar isso é tão legal quanto.


Quando lia, porque agora me sinto pretensiosamente forte concorrente dele, as letras do Nando Reis, achava incrível reconhecer muitos traços dos meus sentimentos naquelas músicas. Como aquele ser conseguia falar de tudo que eu tava sentindo numa música? E até me ensinar a como sentir?


Eu ainda não entendo, mas exercito essa onda de expressar emoções, daquelas profundamente bregas, no blog. É aí que mora minha contribuição para o universo. Não só contando meus causos, mas agora dividindo sentimentalidades, eu possa, além de me fazer um bem enorme, me tornando cada vez mais transparente aos amigos mais queridos, emprestar definições pra alguns “movimentos afetivos”, que fazem parte da vida e nos jogam sempre de um lado pro outro.


A leveza dos textos e a garantia de algumas risadas seguem. Mesmo que alguns posts sejam escritos com toda a sinceridade de quem sofre, que é só o que o meu corpitcho tem experimentado ultimamente, ô karma, ninguém tem mudado de canal.


Resumindo, vou escrever com mais freqüência, me policiando sempre (por que eu sou perfeccionista?) pra que eu entenda, de uma vez por todas, que não se trata do twitter, e eu tenho a minha disposição muito mais do que 144 caracteres.


Criaturas, coração aberto, façam o melhor uso do blog na vida de vocês. Mesmo que seja pra criticar meus textos, minhas pretensões, estilo e beleza natural (carisma, mano!), visitem a lot (muito), mais este espaço público que compartilho com vocês.



Abraços, e até breve, diz que.