Dias desses eu li em algum lugar que, pra curar a timidez nada era melhor do que um boa dose de lucidez. Nada mais verdadeiro. Cada dia eu fico mais velho, fico mais lúcido, mais firme. Todas as perguntas sem resposta que antes giravam na minha cabeça parecem ridículas hoje.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
(i) Legal
Dias desses eu li em algum lugar que, pra curar a timidez nada era melhor do que um boa dose de lucidez. Nada mais verdadeiro. Cada dia eu fico mais velho, fico mais lúcido, mais firme. Todas as perguntas sem resposta que antes giravam na minha cabeça parecem ridículas hoje.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Na casa da minha avó sempre tem mortadela.
Anteontem (hoje é sexta, bem, quarta-feira exatamente) foi domingo pra mim. Me diverti com meia dúzia de bóias pra criança numa piscina de uns trocentos litros. Julho começou meio atropelado, quase me fazendo esquecer que estamos em férias. Então resolvi deixar o destino pra agosto, quando eu volto a ter muitas obrigações .
Só então me dei conta de como casa de vó, pelo menos da minha , é um lugar incrível. E é assim desde que eu me entendo por gente. Sempre quando se precisa de alguma coisa, a resposta na maioria das vezes é : Vê se não tem na casa da tua avó. E não é que tem mesmo?
Um dos pontos fortes de lá é a geladeira. Tem uma metade de laranja rolando, um steak de frango, um monte de mortadela, tem peixe com nome estranho, tem alfavaca ( aqui em casa não passa nem na porta, afinal, o que eu posso fazer com um maço de alfavaca? ), e na época de manga é o lugar com o maior estoque do Pará (sem exageros, coma quantas puder).
Por lá sempre tem muito café ( adoçado que dói ), tem feijão preto, macarrão (é, a mamãe prefere arroz) , e principalmente, uma avó maravilhosa, disposta a fritar frango pra mim ou a inventar um prato novo para o almoço de domingo. Putz, amo aquela criatura. E se hoje, sou esse cara que não faz sentido nenhum pro mundo (sim, isso é bom), é por causa da família fantástica que tenho.
Tem um quintal legal, onde havia uma goiabeira, já teve abacateiro e que hoje abriga uma roseira. A vovó curte a natureza. Um posto pra cachorro (que agora é do Cadore) e um monte de cascos (garrafa) pra cerveja (me admiro muito disso, quem guarda tantos cascos pra cerveja?). Tem rádio velho, pedaços de cano, um rodo e um bilhão de pregadores de roupa. Adoro aquele lugar.
Então, se você não tem mais avó, ou se ela não é assim, bem melhor que a Dona Benta, passe lá em casa que eu te levo pra conhecer a minha. Prepare-se pra ouvir dela: O Pedro não te ofereceu nada, ainda ?
Criaturas, abraços.
Espaço pra outras Criaturas.
Criaturas de comunicação, experimentem o http://matrraca.blogspot.com . Com textos afiados o blog é alimentando pelo competentíssimo estudante de comunicação, e que cumpre as duas habilitações, Édipo Queiroz, que nos fala do posto de um apaixonado pela área. O blog é recente e promete muito barulho.
Criaturas, vale a pena, abraços.