sábado, 5 de dezembro de 2009

Abre essa porta, Pedroooo! (oi?)

É antigo, eu sei, mas ainda vale a pena. Tentem não morrer de rir.


Eu morri.
Criaturas, abraços.


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pro domingo eu quero...

Eu acredito é na rapaziada.

Ah, pro domingo eu não quero nada... Se bem que, no finalzinho do dia bate aquela vontade de rever Os Excêntricos Tenenbaums...


De não ter comido tudo aquilo de farofa...


De mesmo tendo comido tudo aquilo de farofa, tomar todo sorvete que eu aguentar...


De ter passado numa igreja...


De ter passeado pelo mercado vazio...


De achar no You Tube algum sucesso, pode ser antigo, não faz mal, que tenha uma letra super parecida com a minha vida, só pra eu tirar alguma frase e por no meu perfil de Orkut...


De pensar no nome das cinco crianças que serão adotadas e pensar em todo trabalho que irão render...


De abrir a porta e realmente ter um fusca esperando lá fora...


Vontade de organizar o já destrambelhado coração, do qual ninguém mais tem pena, pra que no mínimo ele volte a se sentir vermelho, porque até disso ele tem dúvidas...


De beber coca-cola pra desfazer todo mal entendido e começar uma semana magnífica.


Criaturas, não me perguntem o porquê de um post sobre domingo, numa quarta-feira. Se eu fizesse algum sentido,vocês não iriam me ler.



Abraços.

Eu tô te explicando pra te confundir,Tô te confundindo pra te esclarecer...

Criaturas comentando o blog.


O blog, voluntarioso que só ele, está mudando de direcionamento, de novo, oficialmente. O porquê do aviso?Porque agora, até eu entendi a liga torta. Antes eu não amarrava o Fala, criatura! em definição alguma, mas mesmo assim, ele tinha lá sua lógica e “cotidianiava” (de cotidiano, povo!), versava sobre os acontecimentos da minha vida, de forma engraçada. E ele versava. Era uma ida ao Café com arte, ao cinema, aventuras em um táxi lotado, tudo virando história, pra muito mais gente participar. Não, eu não estou morto. Voltei ao Café com arte mais vezes, conheci outros lugares, pessoas visitaram meu caminho, eu visitei um milhão de caminhos. Mas a inspiração que surgia, agora pedia pra eu falar de algo mais imediato (imediatamente próximo, aqui dentro), e não pôde ser diferente. Quando eu descrevia minhas desventuras em série, fazia com a mesma vontade que sinto de escrever sobre meu coração adolescente. Faz parte da minha história, não? E compartilhar isso é tão legal quanto.


Quando lia, porque agora me sinto pretensiosamente forte concorrente dele, as letras do Nando Reis, achava incrível reconhecer muitos traços dos meus sentimentos naquelas músicas. Como aquele ser conseguia falar de tudo que eu tava sentindo numa música? E até me ensinar a como sentir?


Eu ainda não entendo, mas exercito essa onda de expressar emoções, daquelas profundamente bregas, no blog. É aí que mora minha contribuição para o universo. Não só contando meus causos, mas agora dividindo sentimentalidades, eu possa, além de me fazer um bem enorme, me tornando cada vez mais transparente aos amigos mais queridos, emprestar definições pra alguns “movimentos afetivos”, que fazem parte da vida e nos jogam sempre de um lado pro outro.


A leveza dos textos e a garantia de algumas risadas seguem. Mesmo que alguns posts sejam escritos com toda a sinceridade de quem sofre, que é só o que o meu corpitcho tem experimentado ultimamente, ô karma, ninguém tem mudado de canal.


Resumindo, vou escrever com mais freqüência, me policiando sempre (por que eu sou perfeccionista?) pra que eu entenda, de uma vez por todas, que não se trata do twitter, e eu tenho a minha disposição muito mais do que 144 caracteres.


Criaturas, coração aberto, façam o melhor uso do blog na vida de vocês. Mesmo que seja pra criticar meus textos, minhas pretensões, estilo e beleza natural (carisma, mano!), visitem a lot (muito), mais este espaço público que compartilho com vocês.



Abraços, e até breve, diz que.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Porque este post não tem nome.

Porque eu tô com cara de dúvida, esta foto ganhou o topo.


Porque eu vou me tornar pugilista, nunca mais vou sentir essa dor. Porque eu terei golpes mortais para afastá-la. Porque todas as lembranças durarão somente o necessário pra que eu seja considerado normal, não tempo demais pra que isso se torne o meu natural. Porque as lembranças nos aprisionam, isso nunca é bom. Porque os homens altos continuarão sendo os mais bem sucedidos, não quero mais negligenciar meu futuro. Cantar música bem alto sempre vai fazer sentido. Porque esperar atrai dor, isso é dispensável. A Venezuela nem é tão legal assim, nem o Carimbó meu ritmo favorito, assim como o verde tá saindo da minha vida. Eu não quero mais chamar essa espera de maturidade, porque maturidade não tem que ser assim. Porque eu não quero mais ter que procurar, não tenho mais que ser outro. Porque eu gosto muito mesmo de Los Hermanos, só nisso tu continuas aqui. Porque eu sou escorpiano, atirar coisas é meu hobby. Porque o Mormaço vai continuar sendo legal aos domingos, aceito qualquer convite pra ir por lá. Porque vou seguir batendo papo no msn, todo mundo vai continuar sabendo da minha vida amorosa, e eu vou ouvir a todos os conselhos mesmo fazendo só o que eu achar melhor. Porque eu já me reinventei outras vezes e nunca teve fim, sou mais forte hoje e não tomo mais tanto café assim. Porque eu não tenho proposta alguma de estágio, não gosto mais de gato como antigamente. Porque o futuro não estava nas cartas e sim nas minhas mãos,vou procurar uma quiromante. Porque eu quero construir um “sim”, vou dar as costas pra todo os ensinamentos deixados pelo "não". Porque o Nando ainda vai fazer com que tudo doa toda vez que eu escutá-lo, sempre vão existir músicas dele no meu caminho, embora, eu não as queira mais fazendo sentido. Porque os cordões Kayapó com pena de arara ainda serão magníficos, eu não preciso ter um. Porque eu tenho úlcera nervosa, não tenho dormido direito.



Porque meu blog reflete o que eu sinto, nunca vai fazer sentido.



Criaturas, abraços.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Desejos futuros.







Primeiro, desejo um futuro ali próximo, no final de semana. Com sábados de Raul Gil e domingos de missa.
Quero experimentar de novo o bolo com tudo dentro do Jerônimo, quero uma camisa do Flamengo de aniversário e desejo muitas almofadas pra Letícia Criatura.
Que existam muitos Franciscos Rodrigos no mundo e que o futuro não seja branco em paz, como esperava Maysa, e sim, deliciosamente brega.




Mas é um blog poético agora!
Rsrsrsrsrsrsrrs



Criaturas, abraços.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eu tive a força!

Melhor comprar um pote de gel.


Fiz um moicano. Ok, a frase não é tão impactante quanto “salvei uma baleia” ou “atropelei um cachorro”, mas é muito significativa na vida de uma pessoa. São três momentos distintos experimentados por uma criatura em relação a um corte de cabelo tão “moderno” como esse.

Primeiro vem toda a idealização:

- “Cara, pessoas legais fazem isso, depois só vai me faltar uma tatoo.”

Toda motivação :

- "Meu filho, sua cabeça parece quadrada.”

Toda vontade de mudança :

- “Pra quê tanto cabelo, meu pai?”

Fora as dúvidas do tipo:

- “Eras, será mesmo que a minha cabeça tem formato de cupuaçú?”


Passada essa fase, e você ponderou tudo, desde a possibilidade de um dia acordar cansado daquela cara de “Uow, eu sou muito legal”, e não saber o que fazer com aquele corte irregular, finalmente você está decidido de que vai ser moicano.

Então, você sai à procura do salão certo, evitando todos (eu disse todos) os “Senador Lemos” da vida, passando por umas bibocas, onde senhores ainda fazem a barba com a navalha e outros trilhões que ainda estão de portas fechadas. É, por que descobri que os salões seguem algumas regras irritantes, como não abrirem às segundas, e nos outros dias da semana isso acontecer quase as 10 da manhã. Fora que alguns cabeleireiros se sentem hair stylists, mesmo se as vezes fazem das nossas cabeças verdadeiros ninhos de rato.

Pernada a parte, você enfim encontra o salão dos sonhos. E que para você se sinta tranquilo deve ter no mínimo uma dessas duas coisas: uma vitrine, que é uma tentativa de, mesmo atendendo a preços populares, parecer mais refinado (isso realmente me tranquiliza, acreditam?) ou, um cabeleireiro que você conheça, e numa época remota tenha cortado seu cabelo.

Ok, hora das intruções. Você pede com timidez um moicano disfarçado, um topetinho mais ousado, pra não correr grandes riscos. Uma oração cabe nessa hora também, pra que tudo dê certo. Realizada a façanha, de ambas as partes(sua, por ter decidido pelo moica, e do hair stylist, por ter sido mega habilidoso), você está se sentindo poderoso.Todos aqueles quilos de produto te deixam magnífico, ou, como nas palavras do meu personal hair stylist, "um luxo!”.

Criaturas, eu me sentia até mais musculoso. O corte era realmente terapêutico, Wow,eu sou demais. Atravessei as ruas de volta pra casa me sentindo incrível. E esse é o segundo momento moica de vida, você é Maaara.

Mas, você precisa se livrar de todo aquele cabelo pinicando no pescoço e tem que tomar banho. Então logo dará adeus ao “estilo maravilhoso-jeito certo de pentear meu cabelo-produtos incríveis que mantém ele de pé”. Tudo vai pelo ralo, você volta ao mundo real e a única coisa que você tem em casa é um creme pra pentear com ativo concentrado de abacate ( que eu não faço a mínima ideia do que seja feito, realmente. É a polpa da fruta, hein?). E então você está vivendo o terceiro momento “moica é mara”. Agora você tem uma franja e um rabinho. Nem todo o pote do bendito creme de abacate (delícia!), devolve a forma do maravilhoso moica. Bons momentos aqueles do caminho salão-casa. Pêsames pra mim? Não, valeu a pena, posso morrer em paz. Só me faltam o filho, a árvore e o livro.

Criaturas, abraços.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

(i) Legal



Dias desses eu li em algum lugar que, pra curar a timidez nada era melhor do que um boa dose de lucidez. Nada mais verdadeiro. Cada dia eu fico mais velho, fico mais lúcido, mais firme. Todas as perguntas sem resposta que antes giravam na minha cabeça parecem ridículas hoje.

Meu cabelo, olá, auto-estima!, está muito mais divertido, meu olhos estão mais verdes, minha barriga, é ... nela eu não vejo diferença alguma. É um belo encontro comigo mesmo.
Outro dia, depois de um quebra pau com meu irmão, saí de casa repetindo pra mim mesmo :
Não faz essa cara de coitado, garoto, você não é legal!

Eu rio comigo mesmo.


Criatura, abraços.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Na casa da minha avó sempre tem mortadela.



Anteontem (hoje é sexta, bem, quarta-feira exatamente) foi domingo pra mim. Me diverti com meia dúzia de bóias pra criança numa piscina de uns trocentos litros. Julho começou meio atropelado, quase me fazendo esquecer que estamos em férias. Então resolvi deixar o destino pra agosto, quando eu volto a ter muitas obrigações .

Só então me dei conta de como casa de vó, pelo menos da minha , é um lugar incrível. E é assim desde que eu me entendo por gente. Sempre quando se precisa de alguma coisa, a resposta na maioria das vezes é : Vê se não tem na casa da tua avó. E não é que tem mesmo?

Um dos pontos fortes de lá é a geladeira. Tem uma metade de laranja rolando, um steak de frango, um monte de mortadela, tem peixe com nome estranho, tem alfavaca ( aqui em casa não passa nem na porta, afinal, o que eu posso fazer com um maço de alfavaca? ), e na época de manga é o lugar com o maior estoque do Pará (sem exageros, coma quantas puder).

Por lá sempre tem muito café ( adoçado que dói ), tem feijão preto, macarrão (é, a mamãe prefere arroz) , e principalmente, uma avó maravilhosa, disposta a fritar frango pra mim ou a inventar um prato novo para o almoço de domingo. Putz, amo aquela criatura. E se hoje, sou esse cara que não faz sentido nenhum pro mundo (sim, isso é bom), é por causa da família fantástica que tenho.

Tem um quintal legal, onde havia uma goiabeira, já teve abacateiro e que hoje abriga uma roseira. A vovó curte a natureza. Um posto pra cachorro (que agora é do Cadore) e um monte de cascos (garrafa) pra cerveja (me admiro muito disso, quem guarda tantos cascos pra cerveja?). Tem rádio velho, pedaços de cano, um rodo e um bilhão de pregadores de roupa. Adoro aquele lugar.

Então, se você não tem mais avó, ou se ela não é assim, bem melhor que a Dona Benta, passe lá em casa que eu te levo pra conhecer a minha. Prepare-se pra ouvir dela: O Pedro não te ofereceu nada, ainda ?

Criaturas, abraços.

Espaço pra outras Criaturas.



Criaturas de comunicação, experimentem o http://matrraca.blogspot.com . Com textos afiados o blog é alimentando pelo competentíssimo estudante de comunicação, e que cumpre as duas habilitações, Édipo Queiroz, que nos fala do posto de um apaixonado pela área. O blog é recente e promete muito barulho.

Criaturas, vale a pena, abraços.

Coração apertado.





Nós espíritas lidamos com a morte de um jeito diferente. Choramos a partida dos nosso entes queridos, mas conseguimos (ou pelo menos tentamos) compreender que existe um motivo muito maior. Fiquei sabendo só agora (dois dias atrás) da morte de uma amiga que aconteceu no final de 2008. Eu nunca havia perdido um amigo. E o pior, mantenho contato com apenas duas pessoas desse grupo antigo de amigos (povo da época do ensino médio) , um deles (o que me deu a notícia, aliás) está viajando e outro ainda nem sabe. Com quem dividir tanta dor? Foi difícil. Toda descrição ( pra mãe, vó, tia ) não dava conta do tamanho da falta que essa pessoa tava fazendo pra mim.
Cara, a menina era incrível. Jovem, bonita, meiga, ingênua. Eu não acredito na ingenuidade das meninas de hoje, mas a Ana Paula era de verdade. Eu também não acredito que essa notícia seja verdade.
É tão inadimissível que uma criatura assim parta. Que ela não faça mais tatuagens escondidas da mãe, beba vinho nos aniversários de amigos, ponha mais um piercing, pinte o cabelo de super loiro. Eu falei pra Deus, não pode, Cara! Mas ele tem razões maiores que eu. Maiores que o meu egoísmo, pra querer por aqui um ser tão lindo, que segue aprendendo e com certeza passava por mais uma etapa aqui na terra.
Meu bem, fica bem, você foi uma pessoa muito querida por nós, segue em paz.

Criaturas, tenho usando o blog pra desabafar ultimamente, permitam-me.

Abraços.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Belo Julho.



Eu nunca mais tinha sentindo tanta dor. Em um dia de cão, depois de muitas horas sem água encanada, muita louça na pia e nada de banho, recebo uma notícia mais ridícula que o próprio dia.
Minha grande lição nessa vida é aprender a lidar com os imprevistos e eu até que tenho me saído bem, resolvendo alguma coisa aqui, aceitando bem as coisas ali. Mas hoje, toda a experiência não valia muita coisa. Ok, talvez ainda valha, mas eu escolho não entender. Tô permitindo doer. 
Sim, já é um grande passo me acreditar no controle.
Mas vai passar... e antes que passe:
Fuck you! Fuck you very, very much ...oficina. 

Criaturas, sem ofensas, é um desabafo, abraços.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O manicômio também é legal


Lobato,meu querido Maigo,bela foto

Louco varrido, desde quinta-feira não frequento mais a universidade. Comecei a atender a todas as minhas vontades. Na quinta, comi todo pão que pude aguentar. Fui ao supermercado, falei com propriedade da disposição dos produtos na pratileira, achei o pimentão caro.
Ah, baixei o novo Dvd da Vanessa da Mata.
Na sexta, perdi minha meia passagem por algumas horas e entrei em pânico.Também perdi a hora. Em casa mais um dia. Então resolvi visitar meu afilhado, visitei a vovó, tomei muito café e assisti ao DVD da Vanessa.
Aprendi essa expressão nova, "gastar o mar".
Enfim, ser louco é bem mais legal.
Agora, por exemplo, ouço (não satisfeito com o DVD)  Baú, da Vanessa da Mata e faço careta pra algumas fotos alheias no orkut.

Ah, a foto no título do post é pra quem tá com vontade de gastar o mar.
Ok, na foto temos um rio, mas tá valendo.

Criaturas, perdão pela sentimentalidade, mas é meio difícil livrar-se dela depois de horas assintindo a da Mata.

Abraços


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Algumas certezas.




Fico feliz quando eu tenho muito cabelo. Fico feliz também, se o meu corte moderno exige pouco cabelo. Fico feliz às vezes,mesmo quando tô gordo.

Tem vezes que estar sozinho é o motivo da minha alegria. Mas tem horas que estar junto é o desejo máximo,e único caminho pra felicidade.

Por vezes ouvir música me deixa bem. Assim como tem dias que é melhor não ouvir nada. Em certas épocas,acordar cedo me deixa com o humor lá em cima. Já na maioria das vezes levantar de manhãzinha acaba com meu astral.

A comida perfeita pra todas as horas é pão de queijo,bem como o melhor animal de estimação é o gato. Os melhores dias pra resolver os problemas do universo particular são os chuvosos.

O motivo mais justo pra juntar amigos é uma pizza. O melhor dia pra visitar a avó é o domingo. O café deve ser bebido somente em canecas. O supermercado é um lugar pra ser visitado de vez em quando.

Sanduíches só ficam completos com maionese. Dia bom para lavar calça jeans é o sábado. O cinema se torna o melhor lugar do mundo (só perdendo pra nossa cama)as quartas-feiras.

Pra ser feliz não é preciso fazer sentido, nem ser tão bonito assim. Ser legal só de vez em quando, ir à missa quando a avó pedir, e principalmente, não atender ao telefone durante os temporais, ajuda muito.

Então, se você não tiver muitas certezas eu divido estas com você.

Criaturas, Feliz Dia dos Namorados.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Ajuda aí,Sô!




Se esse for o milionésimo ano em que você vai passar desacompanhado o Dias dos Namorados, comemore. Conseguir ficar tanto tempo sozinho é um feito memorável.
Faço ideia (pareci minha vó falando) o quão legal você é. Pra você duas dicas (é, pq das duas uma, ou você é mal humorado ou tá com uma Ziquizira braba):

1. Tome Activia por um mês (intestino preso causa mal humor);

2. Dê um banho de sal grosso nos seus 14 gatos e 19 cachorros (depois disso o esperado é que eles fujam).

 Afinal seu problema não é Zica e sim seu apego desmedido por bichanos e fulanos (eu não sei a palavra certa para cães).

Agora algumas dicas gerais para facilitar o desencalhe:

1. - Tome banho sempre, mesmo às segundas-feiras (nunca se sabe quando vai se encontrar a metade da laranja);
2. - Tenha sempre alguma revista ou livro interessante em evidência  (leve em consideração seu público-alvo, e pense que tipo de pessoa você vai atrair com Os irmãos Karamazov, por exemplo);

3. - Faça sempre sua melhor “cara” ao subir no ônibus, do tipo: Eu sou tudo aquilo que faltava na sua vida (mensagem a ser passada). Eu sei que você consegue;

4. - Dê preferência aos assentos do corredor no ônibus. Logo, a pessoa que sentar ao seu lado tá muitíssimo interessada em você (ou o ônibus está lotado e aquele é o único assento livre, mas isso não vem ao caso)

Outra sugestão é fazer parte de algum grupo em que as pessoas sejam mais tímidas que você, tipo Enxadristas Anônimos da Conchichina ou Grupo de Mangás Japoneses traduzidos para o Coreano. 
Aí, você vai se destacar vai parecer a luz no fim do túnel das criaturas e finalmente desencalha!

E se ainda assim nada der certo, imprima o santinho no topo da página e tente umas simpatias para Santo Antônio...

domingo, 7 de junho de 2009

Ai,ai,ai,ai,ai,ai(isso lembrou a música da Vanessa da Mata?)





Criaturas acompanhadas, na boa, sem recalque algum, dou-lhes um conselho. Nesse Dia dos Namorados (grande coisa) surpreendam.

 É, por que eu creio que os parceiros já cansaram do mesmo de sempre. Chocolates, flores, bonés, Como é grande meu amor por você ... Não.

Ok, o amor (esse que a gente aprende com os publicitários queridos) não é a melhor das invenções. Parece inevitável falar dessa forma, usar os mesmos elementos Demorei muito pra te encontrar, agora eu quero só você de ser.
Mas que tal um pouco de Ponho os meus olhos em você, se você está... Dona dos meus olhos é você, avião no ar...? Ou Who'll fix it for you...

O coração não precisa ser vermelho, você não precisa ser fatal, muito menos o amor cego. Só é necessário um pouco mais de autenticidade, sabe?
As coisas banais, que ocorrem aos amantes, são as mais incríveis. São elas que tornam o amor (o sentimento sem intervenções midiáticas) um lugar, que todos desejam freqüentar um dia. 
Então uma dica: se algum dia você vir num maço de cheiro verde um belo buquê (primeiro: você está apaixonado mesmo), eu garanto, é um presente válido...

Criatura, abraços.

Susan Boyle que me perdoe.



Uma pessoa que descobriu recentemente que existe vida social aos domingos, nunca sairia num sábado à noite, certo? Errado. Lutando contra o estilo Susan Boyle de vida (embora minhas sobrancelhas continuem as mesmas), fui dançar com os amigos.
Tudo bem, minha cabeça ainda dói, mas dançar me faz sentir infinitamente jovem. Fora todas intempéries duma aventura na noite, como me preparar psicologicamente para sair de casa às 11 da noite, entrar numa van minúscula (foram 1,92 cm de pessoa, viajando curvados), lotada de pessoas cantantes que me assediaram a viagem inteira, a noite foi incrível.
Encontrar com amigos é sempre legal (eu sei, já disse isso por aqui antes). Com eles a gente se propõe a fazer coisas inusitadas. Ontem éramos 7 (sem contar com o motorista) dentro de um táxi, dancei hits já enterrados(de Girls Just wanna have fun a Spice Girls) e ritmos que não faziam parte do meu repertório dançativo (inventei, ok. E sim eu tinha um repertório dançativo) tipo Funk ( só um tapinha não dói, só um tapinha...).
Assimilei também, de uma vez por todas, que um corte de cabelo moderno dura apenas duas semanas. Depois disso ele fica estranho e sem jeito. E cabelos sem jeito só funcionam pra Amy/minha ídala/Winehouse.
Serviço de utilidade pública: O local escolhido para viver a aventura noturna foi o Café (?) com Arte. São três ambientes (um deles é um porão/MEDO) frequentados por uma galera alternativa e, sobretudo animada. Saída que vale a pena, de preferência na companhia de 2 amigas descalças, um amigo cansado, um conhecido que não dança e dois incrivelmente animados.Ah,e me convida também por que agora eu danço de um tudo ...

Criaturas, abraços.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Acredita na foto, Criatura!



Paola Caracciolo...mas poderia ser Grace kelly Chantilly

Um ser de 1,40 de altura, com nome de personagem de novela mexicana exclamando:

 - Acredita na foto, amiga! 


 É de levar as lágrimas... de tanto rir!

Cara, eu sou fã de travestis. O Arnaldo Jabor escreveu uma crônica pai'dégua sobres essas criaturas. Uma frase diz:

"Ele é uma afirmação de identidade. Ele não é da área moral, ele é da área artística. Há algo de clone no travesti, pois eles nascem de dentro de si mesmos.Quem está nu ali na esquina, o homem ou a mulher nele"

Enfim, incrível, procurem e leiam.

Mas ele fala dos travestis de responsa, com 2 metros de altura, aquela voz maravilhosa e um nome igualmente estrondoso. Frases do tipo, Força na peruca! e ACREDITA NA FOTO, AMIGA!, passam despercebidas diante de tanta informação.


Já com a minha amiga a sentença CAUSOU (outra expressão usada pelas Katttheryns Layla Tiffany Jolie Voguel, da vida)!




Eu imaginei a Paola travesti mais ou menos assim.


Então, Criaturas, acreditem na foto ... Abraços.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Clic,clic!(ou estalar dedos da Família Adams)





Sabem quando nosso pai ou mãe dão aquele presente de gosto duvidoso, e que a gente nem pensa em recusar por que sabe que vai magoar profundamente essas criaturas? Eu sei.
Ano passado ganhei do meu pai um relógio digital medonho. Usei "aquilo", claro, pra não melindrar o velho, mas como era de se esperar o acessório durou pouco, por que era de qualidade duvidosa também. Fiquei super triste, juro. Relatei ao meu pai, que prontamente prometeu (ameaçou) comprar outro, um "puma"(eu sei!), modelo idêntico ao que ele (tinha coragem) usava, com uns números gigantes. Por algum motivo ele esqueceu e estou sem relógio até hoje. Numa boa, Amém.
Eu, já beirando os 25 anos de idade, me considerava livre desse tipo de surpresa, afinal acho que ele entendeu que eu posso até comprar minhas roupas sozinho, não? Não. Meu pai acha que ainda tenho 12 anos. Tudo bem que isso não explica o mau gosto ( Ô,dói escrever isso sobre eles)da criatura e dos pais em geral (o que eles pensam quando nos supreendem com esses,esses presentes?), mas é um fator relevante.
Então, ontem, sem mais nem menos meu pai me deu uma camisa. É "a camisa". Ela tem um símbolo imenso da "adidas" (sei!) no peito e umas listras que descem das mangas. Lembra muito o uniforme de goleiro. Olhei praquele senhor e agradeci.
Aí eu entendi. Acho que os nossos pais são tão queridos justamente por isso, só eles conseguem realizar essas façanhas. Eles são únicos, cara.
Agora eu tô marcando uma pelada pro domingo, se alguém se intressar já temos o goleiro.

Criaturas, abraços!!


terça-feira, 19 de maio de 2009

Ela tem um posto aqui,no coração.


O meu posto(Nando Reis) Com modificações e tals...


Sinto muita saudade
Essa é a verdade
Não te vejo a metade
Do quanto quero lhe ver

Se eu te vejo a metade
Mais eu sinto saudade
Essa é a verdade
Quanto quero lhe ver

Hoje em outra cidade
Amanhã na cidade
Eu te ligo de tarde
Você termina de ler

Você me liga de tarde
Já pra outra cidade
Hoje eu durmo mais tarde
Você não para de ler

Pois ficou resfriada
Pos seus pés em sandálias
De manhã sem a praia
Pôde compreender

Que está amando de novo
E encontra o lugar
No seu gosto
e se sente feliz

Dia 1º de Maio
Não sei porque me distraio
Passou alguém perfumado
Quase que eu posso lhe ver

Bom jantar, meus amigos
Amanhã é domingo
Hoje eu fico sozinho
Pra poder lhe escrever

Que estou amando e com sono
Acho que vou me deitar
No meu posto
Eu me sinto mais feliz


Criaturas, Vanessa, Abraços.

Moderno(por acaso)



Situação do meu cabelo antes do novo corte.

Ok, eu tava me sentindo o Wolverine (isso era legal) com o meu cabelo antigo. Na prática era dificil manter o look. Quilos de cola (não a que vocês estão pensando), litros de suor, horas de modelagem.Cansei.

 Então na segunda (depois daquele domingo cheio de vida, putz, parece que eu vivo numa caverna) procurei ,já a noite, um cabeLeLeiro (eu sei que é cabeLEIREIRO, mas todo mundo fala errado mesmo, vou reforçar). Encontrei um pertinho de casa, beleza, mudança urgente, bora lá.

O salão tinha uma Tv de 14' onde tava passando um filme velhão, tipo, desenterrado dos Dvd's das Americanas, mas tudo bem, salão tem dessas. O moço me recebeu super bem, me encaminhou pra cadeira, ok. Aí, travamos o diálogo básico Hair stylist - Cliente sem style nenhum no hair.

- Ah (começo eu), quero cortar aqui atrás, pois eu não tô suportando esse mullet, deixa grandinho em cima, quero deixar crescer e tals...

Aí, o carinha lá (tudo balbuciado, quase incompreensível, eu vou reproduzir o que eu pude captar):
- Qual o nummmro (bem arrastado, não parecia a palavra número) da máquina?
- ah, sei lá, a nº2? (eu super lembro o número de máquina que eu uso do lado, em cima, nas axilas ...)

E ele seguiu. Eu pedi um corte de cabelo moderno e nem me dei conta. E assim nasceu meu quase moicano. Eu mereço.

Criaturas, abraços.

Domingo de sol, com direito a Susan Boyle e vida social.

Ela foi. Uma outra parte dos meus amigos não foi por não achar auspicioso sair de casa aos domingos.

Duas da tarde, o sol a pino e eu sinceramente arrependido de ter decidido reencarnar pobre e não ter um carro. Tudo pelo progresso espiritual, intelectual, moral, ok?. Tudo bem. Me desloquei quilometros (sol still a pino) e fui a uma sessão de cinema no Moviecom-Castanheira (eu adooooro sair aos domingos; adoro ir ao shopping; junta tudo e eu fico feliz).
Mas, cara, encontrar com amigos vale a pena sempre (ah, e também com as duas milhões de amigas da Thays que estiveram por lá). Fora que, eu percebi que o único que pára aos domingos sou eu. Sempre, sempre, vou pra casa da vovó, me entupo de carne assada , volto pra casa, entro no msn e espero o domingo acabar. Cara, a vida ferve lá fora (mesmo aos domingos, dia em que está sacramentado: assistir ao Pará show na TV). Até a Susan Boyle (ninguém me convence de que aquela criatura não era ela) tava no shopping! E vocês sabem que a vida social dela começou agora, com a morte da mãe. Quanto aprendizado.
De quebra, o filme (ah, sim, rolou um filme), Anjos e Demônios (2009), é incrível. É, eu até cometo o crime, para os intelectuais de plantão, de recomendar apenas o filme, esqueçam o livro. Neste caso tá valendo. Pq fica muito difícil imaginar um acelerador de partículas, ou uma explosão de cinco megatons, a antimatéria sendo isolada. Loucura, não faz parte do repertório da maioria. Resumindo, foi um ótimo começo de semana.


Criaturas, abraços.

domingo, 17 de maio de 2009

Ode to my friends (Ode aos meus amigos)


Pq amigo é isso, amigo é aquilo.
Não couberam todos meus amigos na foto, mas cabem no sentimento com que escrevo este post.

Criaturas, abraços.

Ainda dá tempo de assistir ao Pelé?

Vontade de bater com essa colher na cabeça dela.


Quase me prostituo pra assitir a esse filme (Ok, então), O Fabuloso destino de Amélie Poulain (2001).
E o que foi aquilo? (assiti ontem, sem favores sexuais em troca).
Ok, vamos prestar mais atenção nas pequenas coisas e ajudar idosos com "ossos de vidro", ou mesmo mandar o gnomo do jardim do seu pai dar uma volta de avião pelo mundo. Mas daí, complicar a vida amorosa com jogadas chatas que fizeram o filme se arrastar e a gente desejar muito que a Amélie morra, não deu pra aguentar.
A ideia era boa, a fotografia era boa, o corte de cabelo da mocinha também (tipo demonstrando que ela enxerga tudo de uma outra perspectiva, que ela é diferente), mas ficou desnecessariamente longo.

Enfim, decepção.Virou até marcador de post.

Criaturas, abraços.


sábado, 16 de maio de 2009

Aqui é o Twitter?


Ah, finalmente, o primeiro projeto pra esse ano que sai do papel (ê, mentira, eu comecei a academia e queria ter um Twitter também, mas é pra vocês (ô, como eu tenho leitores num primeiro dia de blog!) se sentirem importantes. Enfim, todo mundo fala umas bobagens na primeira postagem, todos sempre num tom de muita felicidade, só por que tem um blog, ok, então. Mas eu vou poupá-los disso, ok? (vocês quem?)
O blog nasce hoje (nasce hiper interessante, sou eu quem escreve gente!, não?) então acompanhem, pra que o meu discurso não seja polifônico apenas (aquelas paradas de análise de discurso), e eu tenha que imaginar um leitor sempre.

Por enquanto é isso.

Criaturas, abraços!