Do meu quarto,
só é possível ver as pontinhas dos prédios, a cidade que nunca percebemos. É a cidade
do espaço vazio, onde as dores expiram e os suspiros cessam, espaço onde não há
dúvida nem crítica, só o amor em expansão, onde o medo se desfaz em cores. Eu me
sinto feliz agora, justamente por não entender nada dessa luz amarela que
invade a casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário