Ilustração de Galya Zinko
Nos braços
fortes, repousa a paisagem dálmata.
Aquele sorriso, de perto, desfaz promessas,
adeus orelhas, nuca, nãos. A sua vontade me sufoca, um pretexto na tarde, mas
eu não peço socorro.
Já estamos avisados, reclinamos as nossas poltronas. Somos um desastre.
Eu só queria
acordar, acordar pra macarronada de domingo, voltar para os meus passos
medrosos.
O vento
insistente me desabriga da covardia.
Agora, delicadamente, eu me desfaço dos
nós dos teus cabelos.
*_*
ResponderExcluirpaisagem dálmata ^^
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