sexta-feira, 10 de julho de 2009

Coração apertado.





Nós espíritas lidamos com a morte de um jeito diferente. Choramos a partida dos nosso entes queridos, mas conseguimos (ou pelo menos tentamos) compreender que existe um motivo muito maior. Fiquei sabendo só agora (dois dias atrás) da morte de uma amiga que aconteceu no final de 2008. Eu nunca havia perdido um amigo. E o pior, mantenho contato com apenas duas pessoas desse grupo antigo de amigos (povo da época do ensino médio) , um deles (o que me deu a notícia, aliás) está viajando e outro ainda nem sabe. Com quem dividir tanta dor? Foi difícil. Toda descrição ( pra mãe, vó, tia ) não dava conta do tamanho da falta que essa pessoa tava fazendo pra mim.
Cara, a menina era incrível. Jovem, bonita, meiga, ingênua. Eu não acredito na ingenuidade das meninas de hoje, mas a Ana Paula era de verdade. Eu também não acredito que essa notícia seja verdade.
É tão inadimissível que uma criatura assim parta. Que ela não faça mais tatuagens escondidas da mãe, beba vinho nos aniversários de amigos, ponha mais um piercing, pinte o cabelo de super loiro. Eu falei pra Deus, não pode, Cara! Mas ele tem razões maiores que eu. Maiores que o meu egoísmo, pra querer por aqui um ser tão lindo, que segue aprendendo e com certeza passava por mais uma etapa aqui na terra.
Meu bem, fica bem, você foi uma pessoa muito querida por nós, segue em paz.

Criaturas, tenho usando o blog pra desabafar ultimamente, permitam-me.

Abraços.

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